Do blog Una Voce Brasil:
Núncio Apostólico recomenda comunhão na boca a todo um país
O
Excelentíssimo senhor Núncio Apostólico na Costa Rica, Arcebispo Pierre
Nguyen van Tot, solicita formalmente aos bispos do país que voltem a
distribuir a comunhão aos fiéis ajoelhados e diretamente na boca, como é
o costume da Igreja nunca abolido, nem proibido.
O fato dum Núncio Apostólico pedir que tal postura seja adotada
mostra que não só a reforma da reforma está em marcha, a passos largos,
mas que uma compreensão da missa enquanto sacrifício – considerada pelos
teólogos modernistas como superada – está voltando naturalmente.
Eis o efeito Bento XVI. Através de exemplos, não através de
decretos que se tornam letra morta, o Papa está mudando a face da
Igreja. É claro que é um processo lento, mas não podemos ignorar que é
um processo que está acontecendo!

Este é o momento propicio para que, atendendo ao espirito eclesial
maravilhosamente refletido no cânon 752, prestemos atenção às
recomendações que – ainda que não tenham sido dadas com caráter de
ensino definitivo – são fruto da mais efusiva solicitude pastoral para
todas as Igrejas. Na verdade, tanto o Papa João Paulo II como nosso
atual Sumo Pontífice marcaram um caminho de testemunho e ensino que
poderíamos facilmente resumir com as palavras de Bento XVI:
“… ao fazer agora que se receba a comunhão de joelhos e ao dá-la
na boca, quis colocar um sinal de respeito e chamar a atenção para a
presença real (…) quis estabelecer um sinal claro. Deve ser visto com
clareza que ali há algo especial. Aqui está presente Ele, diante do qual
todos caem de joelhos. Prestem atenção!”
Sua Eminência, o cardeal Antonio Cañizares Lloveira, Prefeito da
Congregação para o Culto Divino, também fez eco deste alerta,
fazendo-nos ver a conveniência de assumir esta recomendação.
Coerente com isso, e levando em consideração a necessidade de
experimentarmos também nas dioceses deste país, solicito formalmente a
Conferência Episcopal de Costa Rica que, assumindo as normas
universalmente constituídas, nesta província eclesiástica, se volte a
distribuir a comunhão aos fiéis na boca, estando os mesmos ajoelhados.
Ao fazê-lo estaremos dando um importante apoio para uma correta
compreensão da grandeza incomensurável do Sacramento Eucarístico.
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