domingo, 15 de dezembro de 2013

É COM GRANDE ALEGRIA QUE O TRADIÇÃO CARIRI PUBLICA ESTA ÓTIMA NOTÍCIA PARA OS QUE LUTAM PELA MISSA TRIDENTINA E TRADIÇÃO CATÓLICA NO BRASIL

Mais dois padres brasileiros para o Instituto do Bom Pastor

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Dom Athanasius Schneider, bispo titular de Celerina, com diáconos e padres membros do IBP, em Bordeaux (França)
 
Foram ordenados ontem (dia 07 de dezembro de 2013, festa de Santo Ambrósio), em Bordeaux, França, mais dois padres brasileiros membros do Instituto do Bom Pastor; os neo-sacerdotes são o Pe. Renato Arnellas Coelho e o Padre Luiz Fernando Pasquotto, os quais – enquanto ainda diáconos – estiveram em Brasília em algumas ocasiões (em julho deste ano, por exemplo, na Capela Santa Marcelina), prestando assistência ao Pe. Daniel Pinheiro como ministros sagrados da Missa Solene. Agora, são três os padres brasileiros deste instituto. As ordenações ocorreram na Paróquia Saint Eloi, em Bordeaux, pelas mãos de Sua Excelência Dom Athanasius Schneider.
 
 
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Padre Renato Coelho e Padre Luiz Fernando Pasquotto, padres do IBP, ordenados sacerdotes no dia 07 de dezembro de 2013, em Bordeaux, França.
 
Deo Gratias!

OBS - Retirado do site "Missa Tridentina em Brasília"

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

“Se eu não fosse Católico…”


Dom Fulton Sheen
Arcebispo Fulton Sheen

Se eu não fosse Católico e estivesse procurando a verdadeira Igreja no mundo de hoje, eu iria em busca da única Igreja que não se dá muito bem com o mundo. Em outras palavras, eu procuraria uma Igreja que o mundo odiasse. Minha razão para fazer isso seria que, se Cristo ainda está presente em qualquer uma das igrejas do mundo de hoje, Ele ainda deve ser odiado como o era quando estava na terra, vivendo na carne.

Se você tiver que encontrar Cristo hoje, então procure uma Igreja que não se dá bem com o mundo. Procure por uma Igreja que é odiada pelo mundo como Cristo foi odiado pelo mundo. Procure pela Igreja que é acusada de estar desatualizada com os tempos modernos, como Nosso Senhor foi acusado de ser ignorante e nunca ter aprendido. Procure pela Igreja que os homens de hoje zombam e acusam de ser socialmente inferior, assim como zombaram de Nosso Senhor porque Ele veio de Nazaré. Procure pela Igreja, que é acusada de estar com o diabo, assim como Nosso Senhor foi acusado de estar possuído por Belzebu, príncipe dos demônios .

Procure a Igreja que em tempos de intolerância (contra a sã doutrina,) os homens dizem que deve ser destruída em nome de Deus, do mesmo modo que os que crucificaram Cristo julgavam estar prestando serviço a Deus.

Procure a Igreja que o mundo rejeita porque ela se proclama infalível, pois foi pela mesma razão que Pilatos rejeitou Cristo: por Ele ter se proclamado a si mesmo A VERDADE. Procure a Igreja que é rejeitada pelo mundo assim como Nosso Senhor foi rejeitado pelos homens. Procure a Igreja que em meio às confusões de opiniões conflitantes, seus membros a amam do mesmo modo como amam a Cristo e respeitem a sua voz como a voz do seu Fundador.

E então você começará a suspeitar que se essa Igreja é impopular com o espírito do mundo é porque ela não pertence a esse mundo e uma vez que pertence a outro mundo, ela será infinitamente amada e infinitamente odiada como foi o próprio Cristo. Pois só aquilo que é de origem divina pode ser infinitamente odiado e infinitamente amado. Portanto, essa Igreja é divina .”

Arcebispo Fulton J. Sheen, Radio Replies, Vol. 1, p IX, Rumble & Carty, Tan Publishing -Tradução: Gercione Lima - Retirado do site Fratres in Unum

COMENTÁRIO DO BLOG: Sábias palavras do Arcebispo Fulton Sheen, a grande pergunta que fica é como muitos católicos, mesmo sacerdotes e prelados, não conseguem perceber isto? Como ainda insistem numa amizade infernal entre a Igreja de Cristo e o Mundo?

Que a Virgem Santíssima nos ajude! Que Ela nos alcance de Seu Divino Filho a graça de amarmos a Santa Igreja Católica e de lutarmos, militarmos, em defesa dos direitos da Única Igreja de Cristo!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Do site Fratres in Unum.Com, tradução de um belo texto do Padre Michael Rodriguez o qual assinamos embaixo para justificar porque preferimos o Rito Tradicional!

Por que a Missa Tradicional?

Um check-list de 12 itens

Por Padre Michael Rodriguez * | Tradução: T.M. Freixinho, Fratres in Unum.com - (1) A venerável e imemorial Missa Romana, incluindo seus ricos detalhes rituais, é teocêntrica – centrada e direcionada a Deus Todo-Poderoso. Ela dá glória constante ao Deus Trino: um sacrifício de adoração, ação de graças, propiciação e impetração, direcionado a Deus, tanto teológica quanto ritualmente.

(2) A venerável Missa Romana (Missa Tradicional) é a “Missa de Sempre”; é a Missa que sempre foi oferecida pela Igreja una, santa e católica. Assim, ela é a verdadeira e autêntica Missa Católica. Ela é a Missa que foi transmitida pela tradição de Roma, a cidade consagrada pelo sangue de dois príncipes, os santos apóstolos São Pedro e São Paulo. Ela é a obra prima de dois mil anos da Tradição, vida e culto católicos.


A única missa celebrada por Pe. Pio.
A única missa rezada pelo Padre Pio

(3) Através da Missa Tradicional podemos ser supremamente fiéis a nossa religião católica, isto é, fiéis (exatamente à mesma) lei da fé (lex credendi) e (exatamente à mesma) lei da oração (lex orandi) que foram professadas por todos os nossos ancestrais na Fé, remontando aos próprios Apóstolos.

(4) A venerável Missa Romana, incluindo seus ricos detalhes, professa, manifesta e honra o inefável Mistério que acontece: Jesus Cristo, o único Sumo Sacerdote, oferece a Sua vida, através do ministério de Seus sacerdotes, de maneira incruenta. Nosso Redentor volta a morrer por nós de maneira mística.

(5) A venerável Missa Romana, incluindo seus ricos detalhes rituais, professa, manifesta, reverencia e adora o inefável Mistério que acontece: o Corpo e Sangue de Jesus Cristo, junto com a Sua alma e Divindade, se tornam realmente presentes através do Milagre da Transubstanciação no momento da Consagração.

(6) É Dogma da Fé Católica que o culto de Adoração (latria) deve ser dado a Cristo presente na Eucaristia. A venerável Missa Romana, incluindo seus ricos detalhes rituais, realiza esse culto de maneira perfeita.

(7) A venerável Missa Romana realça o fato de que a Santa Missa é o próprio sacrifício de Cristo, santo, perfeito e completo em cada aspecto, através do qual cada fiel honra a Deus de maneira nobre, confessando ao mesmo tempo o seu próprio nada e o supremo domínio que Deus tem sobre ele.

(8) A venerável Missa Romana é imutável. Ela se caracteriza por uma santa permanência e estabilidade. Ela é extremamente importante, porque reflete a lex credendi (a Fé), que não muda. Deus é imutável, as santas verdades da Fé Católica são imutáveis, a Sagrada Escritura é imutável. . . A Santa Missa é imutável.

(9) A Missa Romana clássica é universal. Ela nos une não somente a todos os católicos do mundo (espaço), mas também a todos os nossos ancestrais católicos ao longo dos séculos (tempo), especialmente, às multidões de santos, cujas almas foram nutridas e fortalecidas pela mesma Liturgia celeste.

(10) O nosso Rito Antigo expressa a Fé Católica Romana de maneira clara e completa, com beleza sublime e nobre precisão, como, por exemplo, os mistérios da Santíssima Trindade e da Encarnação, a santidade e grandeza de Deus Todo-Poderoso, o mistério da graça e a realidade do pecado, a veneração da Santíssima Virgem Maria, os anjos e os santos, a Missa como o Sacrifício de Cristo oferecido ao Pai Eterno para a nossa salvação, o sacerdócio como uma perpetuação do próprio Sacerdócio de Cristo, a natureza hierárquica da Igreja, morte, juízo, céu e inferno.

(11) A venerável Missa Romana professa, manifesta e exalta os seguintes efeitos do Santo Sacrifício da Missa: a Santíssima Trindade é adorada, honrada e glorificada, Jesus Cristo renova [misticamente] a Sua Morte na Cruz, Jesus Cristo intercede pela Igreja, a Virgem Maria e os santos são honrados, a Igreja é auxiliada na batalha contra o demônio e em seu esforço para alcançar o céu, as santas almas são libertadas do purgatório.

(12) As orações da Missa Tradicional expressam, transmitem e exaltam a doutrina católica, como, por exemplo, o ensinamento católico sobre o inferno, o juízo divino, a ira de Deus, a punição pelo pecado, a maldade do pecado como o mal maior, o desapego do mundo, o purgatório, as almas dos falecidos, o reinado de Cristo na terra, a Igreja Militante, o triunfo da Fé Católica, os males da heresia, cisma e erro, a conversão de não católicos, os méritos dos santos e os milagres.

Padre Michael Rodriguez é sacerdote da diocese de El Paso, Estados Unidos. Nosso blog já teve a honra de entrevistá-lo por duas vezes [aqui e aqui], além de publicar diversos artigos de sua autoria.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

DO FRATRES IN UNUM.COM:

Bispo americano realizará exorcismo no dia em que “casamento” gay for sancionado. Enquanto isso, projeto que criminaliza “homofobia” avança no Brasil.


Dom Thomas Paprocki, bispo de Springfield (EUA).

Dom Thomas Paprocki, bispo de Springfield (EUA).

Por Messa in Latino | Tradução: Fratres in Unum.com – Dom Thomas Paprocki, bispo da Diocese Católica de Springfield (EUA), disse que vai fazer orações de “exorcismo em reparação pelo pecado do casamento entre pessoas do mesmo sexo”, no mesmo instante em que o governador de Illinois, Pat Quinn, assinar, na próxima semana, o projeto de lei do casamento de pessoas do mesmo sexo.

Paprocki anunciou que fará as orações de exorcismo na próxima quarta-feira, na Catedral da Imaculada Conceição, na capital do estado, para rejeitar a obra demoníaca.

“É um escândalo que tantos políticos católicos sejam conjuntamente responsáveis por possibilitar a aprovação dessa lei, falsificando as palavras do Papa para tentar justificar suas ações, apesar do claro ensinamento da Igreja”, disse Dom Paprocki em uma declaração.

No início deste mês, o presidente da Câmara (de Deputados), Michael Madigan, citou injustamente a famosa frase do Papa: “Quem sou eu para julgar?”, para explicar o apoio do político ao casamento entre pessoas do mesmo sexo na tribuna da Câmara. Pelo contrário, o Papa Francisco havia observado: “Se uma pessoa gay busca a Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?”…

De fato, durante o debate na Argentina sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, em 2010, o então cardeal Jorge Mario Bergoglio, agora Papa Francisco, descreveu [o projeto] como “um ‘movimento’ do pai da mentira que quer confundir e enganar os filhos de Deus”. “O Papa Francisco está dizendo que o ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo é do diabo e deve ser condenado como tal”, disse Paprocki .

A Diocese de Springfield emitiu um comunicado: “um exorcismo, que muitas vezes refere-se a um ritual realizado em um indivíduo, é aplicável no caso do casamento entre pessoas do mesmo sexo, porque o diabo pode aparecer em várias formas de oposição e perseguição à Igreja.”

“Todos os políticos agora têm a obrigação moral de trabalhar para a revogação dessa lei pecaminosa e questionável”, disse Dom Paprocki. “Precisamos orar para a libertação deste mal que penetrou em nosso estado e em nossa Igreja.”


* * *

Enquanto isso, no Brasil…

Alguns pró-vidas nos escrevem informando que o PLC 122/2006, outro rebento do PT, concebido para criminalizar a todos que condenam a prática homossexual, poderá ser votado amanhã, quarta-feira (20), na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.

A novidade é que um substitutivo ao projeto original foi apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). A nova redação omite, em uma manobra para atenuar as oposições, a expressão “homofobia” — os subterfúgios semânticos parecem ter sido o grande “achado” dos promotores da agenda maçônica no Brasil, já que, em geral, os tímidos oposicionistas, depois de uma enxurrada de valores anti-cristãos, se deixam acalentar por qualquer mínimo afagado (vide o PL 3/2013 e a delicadeza da CNBB).

Em compensação, a nova versão reforça os famigerados conceitos de “orientação sexual” e “identidade de gênero”, termos especialmente cunhados pela engenharia social Novus Ordo a fim de fazer crer que o sexo biológico é irrelevante, importando somente o “gênero socialmente construído”. Certamente, a nova versão, aparentemente mais branda, porém, muito mais ardilosa, terá efeitos bem mais devastadores na sociedade.

O que fazer?

- Rezar, pedindo a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora, que tal projeto nunca seja aprovado;

- Escrever para o bispo de sua diocese — esqueça a CNBB e sua comissão nacional que em nada defende a vida –, pedindo-lhe que se manifeste publicamente contra esse projeto e tome atitudes tão corajosas como a de Dom Thomas Paprocki, bispo de Springfield;

- Escrever para os senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, pedindo o arquivamento do PLC 122.

E-MAILS E TELEFONES DOS SENADORES DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA
eduardo.lopes@senador.leg.brgim.argello@senador.leg.br;capi@senador.leg.brjoaodurval@senador.leg.br;j.v.claudino@senador.leg.brlidice.mata@senadora.leg.br;magnomalta@senador.leg.brosvaldo.sobrinho@senador.leg.br;paulodavim@senador.leg.brpaulopaim@senador.leg.br;ricardoferraco@senador.leg.brroberto.requiao@senador.leg.br;sergiopetecao@senador.leg.brsergiosouza@senado.leg.br;wilder.morais@senador.leg.br;
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EDUARDO LOPES (PRB-RJ)
TELEFONE: (61) 3303-5730
(61) 3303-2211
eduardo.lopes@senador.leg.br
______________________________________________________
GIM ARGELO (PTB-DF)
TELEFONE: (61) 3303-1161/3303-1547
(61) 3303-1650
gim.argello@senador.leg.br
______________________________________________________
JOÃO CAPIBERIBE (PSB-AP)
TELEFONE: (61) 3303-9011/3303-9014
(61) 3303-9019
capi@senador.leg.br
______________________________________________________
JOÃO DURVAL (PDT-BA)
TELEFONE: (61) 3303-3173
(61) 3303-2862
joaodurval@senador.leg.br
______________________________________________________
JOÃO VICENTE CLAUDINO (PTB-PI)
TELEFONE: (61) 3303-2415/4847/3055
(61) 3303-2967
j.v.claudino@senador.leg.br
______________________________________________________
LÍDICE DA MATA (PSB-BA)
TELEFONE: (61) 3303-6408/ 3303-6417
(61) 3303-6414
lidice.mata@senadora.leg.br
_____________________________________________________
MAGNO MALTA (PR-ES)
TELEFONE: (61) 3303-4161/5867
(61) 3303-1656
magnomalta@senador.leg.br
______________________________________________________
OSVALDO SOBRINHO (PTB-MT)
TELEFONE: (61)
3303-1146/3303-1148/3303-4061
(61) 3303-2973
osvaldo.sobrinho@senador.leg.br
___________________________________________________
PAULO DAVIM (PV-RN)
TELEFONE: (61) 3303-2371 / 2372 / 2377
(61) 3303-1813
paulodavim@senador.leg.br
______________________________________________________
PAULO PAIM (PT-RS)
TELEFONE: (61) 3303-5227/5232
(61) 3303-5235
paulopaim@senador.leg.br
______________________________________________________
RICARDO FERRAÇO (PMDB-ES)
TELEFONE: (61) 3303-6590
(61) 3303-6592
ricardoferraco@senador.leg.br
______________________________________________________
ROBERTO REQUIÃO (PMDB-PR)
TELEFONE: (61) 3303-6623/6624
(61) 3303-6628
roberto.requiao@senador.leg.br
______________________________________________________
SÉRGIO PETECÃO (PSD-AC)
TELEFONE: (61) 3303-6706 a 6713
(61) 3303.6714
sergiopetecao@senador.leg.br
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SÉRGIO SOUZA (PMDB-PR)
TELEFONE: (61) 3303-6271/ 6261
(61) 3303-6273
sergiosouza@senado.leg.br
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WILDER MORAIS (DEM-GO)
TELEFONE: (61)3303 2092 a (61)3303 2099
(61) 3303 2964
wilder.morais@senador.leg.br

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

GRANDE E SANTO PAPA PIO XII E UMA IMPORTANTE REFLEXÃO SOBRE A IGREJA

“…uma Igreja que se calasse quando ela tem o dever de falar; uma Igreja que edulcorasse a lei de Deus, adaptando-a ao gosto das vontades humanas, quando ela é obrigada a altissonantemente proclamá-la e defendê-la; uma Igreja que se destacasse do fundamento inabalável sobre o qual a edificou Cristo, para instalar-se comodamente sobre a areia movediça das opiniões do dia ou para abandonar-se à corrente que passa… Diletos filhos e filhas! Herdeiros espirituais de uma legião incontável de confessores e de mártires! Seria essa a Igreja que venerais e amais? Vós reconheceríeis numa tal Igreja os traços do rosto de vossa Mãe? Poderíeis imaginar um sucessor do primeiro Pedro que se dobrasse a semelhantes exigências?
(PIO XII, Discurso ao povo de Roma, de 20 de fevereiro de 1949, Acta Apostolicæ Sedis, n.º 41, 1949, p. 74).

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O SAGRADO MAGISTÉRIO ENSINA OU O MODERNISMO, TERRÍVEL HERESIA, EXPLICA EM GRANDE PARTE ESTA CRISE DE FÉ MEDONHA QUE OS CATÓLICOS AGORA ATRAVESSAM! 

Caros leitores do blog Tradição Cariri, com esta postagem pretendemos começar a trazer para o blog o ensinamento deste que foi, indubitavelmente, o maior Papa dos últimos quatro séculos da história da Igreja Católica, São Pio X!

São Pio X, martelo da heresia Modernista!

Especialmente o ensinamento e a condenação deste grande santo no que diz respeito a heresia Modernista que vem assolando a Igreja Católica, particularmente o clero católico, mesmo em sua alta hierarquia, o que acaba por ferir as ovelhas - já que atingido o pastor disperso será o rebanho.

Afinal de contas, quantos de nós já não ouviu ou viu em imagens, até mesmo Cardeais da Santa Igreja a expressarem em palavras ou atos ideias que até o mais simples dos católicos acabava com a "pulga atrás da orelha"?! Quantos padres, bispos a elogiarem por aí ou mesmo a confraternizarem com a Maçonaria? Quantos no clero católico hoje, especialmente na América Latina, não são, no mínimo, filocomunistas?! E isto pra ficar em poucos exemplos.

Não por acaso, meus caros, vivemos hoje em um mundo apóstata, que há muito renegou Jesus Cristo e seu jugo suave para um segundo plano, para a periferia de nossas vidas, preferindo servir as suas próprias depravações estimuladas e aplaudidas pelos três inimigos mortais de uma alma desejosa de santificar-se: a Carne, o Mundo e o Demônio.

Até aqui pouca novidade, o que muitos católicos não sabem é que muitos dos erros que aí estão são fruto desta pestilenta heresia Modernista, que foi condenada e dissecada qual um legista a um cadáver, por São Pio X em sua Encílica Pascendi Dominici Gregis. Ler este grande documento do Magistério da Igreja é como ver cair um castelo de cartas diante dos nossos olhos e passar a enxergar melhor o estado atual da crise que a Igreja Católica hoje atravessa.

Vamos então trazer aos nossos leitores aos poucos trechos desta grande encíclica e, na medida limitadíssima de nossas forças, tentaremos ir tecendo comentários que facilitem ao leitor penetrar no cerne do problema. Recomendamos, contudo, a leitura da íntegra desta Encíclica o que fará muito bem a qualquer católico sincero em seu amor a Igreja e a Nosso Senhor Jesus Cristo. 

Eis o grande São Pio X, martelo dos hereges modernistas, na introdução da Pascendi:

"A missão, que nos foi divinamente confiada, de apascentar o rebanho do Senhor, entre os principais deveres impostos por Cristo, conta o de guardar com todo o desvelo o depósito da fé transmitida aos Santos, repudiando as profanas novidades de palavras e as oposições de uma ciência enganadora. E, na verdade, esta providência do Supremo Pastor foi em todo o tempo necessária à Igreja Católica; porquanto, devido ao inimigo do gênero humano nunca faltaram homens de perverso dizer (At 20,30), vaníloquos e sedutores (Tit 1,10), que caídos eles em erro arrastam os mais ao erro (2 Tim 3,13). Contudo, há mister confessar que nestes últimos tempos cresceu sobremaneira o número dos inimigos da Cruz de Cristo, os quais, com artifícios de todo ardilosos, se esforçam por baldar a virtude vivificante da Igreja e solapar pelos alicerces, se dado lhes fosse, o mesmo reino de Jesus Cristo. Por isto já não Nos é lícito calar para não parecer faltarmos ao Nosso santíssimo dever, e para que se Nos não acuse de descuido de nossa obrigação, a benignidade de que, na esperança de melhores disposições, até agora usamos."

(Aqui já percebemos o zelo apóstolico de São Pio X com o rebanho que lhe foi confiado, bem como o dever que há para o Pastor de "guardar com todo o desvelo o depósito da fé transmitida aos santos, repudiando as profanas novidades de palavras", e volta a questão da necessidade vital para cada católico, e para os membros do clero em particular, de guardar a Fé conforme foi recebida sem nada dela retirar ou acrescentar.

São Vicente de Lérins, em seu importantíssimo livro "Comonitório - Regras para conhecer a Fé Verdadeira" de onde tiramos o lema deste blog, bem o dizia: recebeste ouro? devolve pois ouro! Não admitirei cobre em lugar de ouro! - citação de memória.)


Sagrada Liturgia transformada pelos modernistas
em algo como um circo dos horrores

 "E o que exige que sem demora falemos, é antes de tudo que os fautores do êrro já não devem ser procurados entre inimigos declarados; mas, o que é muito para sentir e recear, se ocultam no próprio seio da Igreja, tornando-se destarte tanto mais nocivos quanto menos percebidos.

Aludimos, Veneráveis Irmãos, a muitos membros do laicato católico e também, coisa ainda mais para lastimar, a não poucos do clero que, fingindo amor à Igreja e sem nenhum sólido conhecimento de filosofia e teologia, mas, embebidos antes das teorias envenenadas dos inimigos da Igreja, vangloriam-se, postergando todo o comedimento, de reformadores da mesma Igreja; e cerrando ousadamente fileiras se atiram sobre tudo o que há de mais santo na obra de Cristo, sem pouparem sequer a mesma pessoa do divino Redentor que, com audácia sacrílega, rebaixam à craveira de um puro e simples homem."

(Aqui a constatação terrível de São Pio X de que os piores inimigos estão na verdade nas fileiras católicas, e como este exército cresceu desde aquele santo pontificado até nossos dias!

Já não se trata de um inimigo externo que, ao menos, teria a lealdade de lutar às claras, mas, no mais das vezes, são lobos que se passam por católicos ludibriando e seduzindo muitas almas para esta cloaca de heresias que é o Modernismo!

Infelizmente quantos entre os próprios pastores da Igreja?! Doloroso para um católico enxergar esta realidade, mas necessário, é como um remédio amargo que nos é dado pelo médico cujo fim último é a cura de males terríveis, eis a graça que Nosso Senhor nos dá por meio deste Santo Papa!)

Leonardo Boff, mentor da TL comunista


"Pasmem, embora homens de tal casta, que Nós os ponhamos no número dos inimigos da Igreja; não poderá porém, pasmar com razão quem quer que, postas de lado as intenções de que só Deus é juiz, se aplique a examinar as doutrinas e o modo de falar e de agir de que lançam eles mão. Não se afastará, portanto, da verdade quem os tiver como os mais perigosos inimigos da Igreja. Estes, em verdade, como dissemos, não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos; e por isto, é por assim dizer nas próprias veias e entranhas dela que se acha o perigo, tanto mais ruinoso quanto mais intimamente eles a conhecem. Além de que, não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as mesmas raízes que são a Fé e suas fibras mais vitais, é que meneiam eles o machado."

(Notem bem, caros leitores, é São Pio X pela voz do Sagrado Magistério que avisa ser os modernistas "os mais perigosos inimigos da Igreja" e já não de fora, mas desde dentro meneiam o machado sobre as raízes da Fé!

É pois de se admirar termos tido notícias de que em um encontro preparatório para o terrível, e no entanto festejado, 13º Intereclesial de Ceb´s que ocorrerá em nossa Diocese de Crato-CE um dos participantes, ex-padre casado ter emitido falas contrárias ao Dogma da Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Santíssima Eucaristia?!

Não, meus caros, já não nos admiramos mais, vez que temos convicção de que o veneno modernista já há muitos contaminou, infelizmente!)

Hans Küng, um dos grandes "teólogos" hereges
modernistas destes nossos tenebrosos tempos
"Batida pois esta raiz da imortalidade, continuam a derramar o vírus por toda a árvore, de sorte que coisa alguma poupam da verdade católica, nenhuma verdade há que não intentem contaminar. E ainda vão mais longe; pois pondo em obra o sem número de seus maléficos ardis, não há quem os vença em manhas e astúcias: porquanto, fazem promiscuamente o papel ora de racionalistas, ora de católicos, e isto com tal dissimulação que arrastam sem dificuldade ao erro qualquer incauto; e sendo ousados como os que mais o são, não há conseqüências de que se amedrontem e que não aceitem com obstinação e sem escrúpulos. Acrescente-se-lhes ainda, coisa aptíssima para enganar o ânimo alheio, uma

operosidade incansável, uma assídua e vigorosa aplicação a todo o ramo de estudos e, o mais das vezes, a fama de uma vida austera. Finalmente, e é isto o que faz desvanecer toda esperança de cura, pelas suas mesmas doutrinas são formadas numa escola de desprezo a toda autoridade e a todo freio; e, confiados em uma consciência falsa, persuadem-se de que é amor de verdade o que não passa de soberba e obstinação. Na verdade, por algum tempo esperamos reconduzi-los a melhores sentimentos e, para este fim, a princípio os tratamos com brandura, em seguida com severidade e, finalmente, bem a contragosto, servimo-nos de penas públicas.


Ao que parece padre em "dança" de Entrada na
Sagrada Liturgia com acompanhamento de
safona, não sabemos se atrás vem o triângulo e a zabumba 

Mas vós bem sabeis, Veneráveis Irmãos, como tudo foi debalde; pareceram por momento curvar a fronte, para depois reerguê-la com maior altivez. Poderíamos talvez ainda deixar isto desapercebido se tratasse somente deles; trata-se porém das garantias do nome católico. Há, pois, mister quebrar o silêncio, que ora seria culpável, para tornar bem conhecidas à Igreja esses homens tão mal disfarçados.

E visto que os modernistas (tal é o nome com que vulgarmente e com razão são chamados) com astuciosíssimo engano costumam apresentar suas doutrinas não coordenadas e juntas como um todo, mas dispersas e como separadas umas das outras, afim de serem tidos por duvidosos e incertos, ao passo que de fato estão firmes e constantes, convém, Veneráveis Irmãos, primeiro exibirmos aqui as mesmas doutrinas em um só quadro, e mostrar-lhes o nexo com que formam entre si um só corpo, para depois indagarmos as causas dos erros e prescrevermos os remédios para debelar-lhes os efeitos perniciosos." Encíclica Pascendi Dominici Gregis sobre o Modernismo de São Pio X.

(Portanto, é perceptível já nas primeiras linhas desta grande Encíclica quão grave são as armadilhas e erros do Modernismo, infelizmente constatável em praticamente toda a Igreja!

Não estamos aqui a julgar nenhuma intenção, muitos membros do clero acreditamos se envolveram com o modernismo porque foi o que lhes foi ministrado nos seminários, mas ao conhecer estas graves denúncias de São Pio X, o católico honesto e sério poderia continuar tranquilamente a repetir estes erros sem grave crise de consciência? Acreditamos que não!

Por isto, tentaremos empreender esta missão de divulgar a Pascendi Dominici Gregis de São Pio X em nossas próximas postagens dO Sagrado Magistério Ensina para, quiçá, colaborarmos com esta que deve ser a missão dos pastores da Igreja, qual seja, "guardar com todo o desvelo o depósito da fé transmitida aos Santos, repudiando as profanas novidades de palavras e as oposições de uma ciência enganadora"). 

São Pio X, rogai por nós!
Viva Cristo Rei!
Salve o Imaculado Coração de Maria, nossa consolação!

Diante das declarações de Francisco, anestesiar-nos ou reagir?

Por Pe. Cristóvão e Pe. Williams

Fratres in Unum.com – Diante das últimas declarações de Papa Francisco, que deixaram alarmados os católicos fieis, de sólida formação, não cínicos anti-papas de ontem e fanáticos papistas de hoje, não embalistas, pensamos ser útil dar umas poucas ideias.
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1. É muito difícil emitir um juízo sobre as intenções do papa a respeito. Pelo tamanho das “derrapadas doutrinais”, parece-nos que se trate mais de pouca inteligência misturada com a típica loquacidade achista episcopal latino-americana potencializada pelo próprio idealismo pauperista e espiritualista tão agradável à opinião pública e um certo surto de populismo ansioso, desejoso de aparecer e ganhar espaço nas manchetes.

Em todo caso, não parece ser muito útil perguntar-nos pelas intenções, mas mais concretamente sobre o que devemos fazer diante dos fatos e das consequências dos mesmos.

2. Não podemos perder de vista que, para quem estava acostumado com papas cuidadosos de seu magistério, que se ocupavam de transmiti-lo com ideias mais ou menos precisas e por escrito, em cartas, encíclicas ou outros documentos, agora estamos diante de um papa que fala solto, se convida para dar entrevistas a jornais seculares e adora usar chavões e criar slogans.

3. É útil lembrar que, ao longo da história da Igreja, tivemos papas que foram intelectualmente menos brilhantes, doutrinalmente perigosos e disciplinarmente questionáveis, e, mesmo diante disso, o rio caudaloso da fé católica continuou pujante, e, quando parecia desaparecer, Deus suscitava na Igreja santos e pessoas simples que reiniciavam o alvorecer da verdade no mundo.

As portas do inferno nunca prevalecerão contra a Igreja de Cristo, que é a Igreja Católica. Quando os homens a desfiguram, às vezes é necessário que cheguemos à saturação do mal para que Deus intervenha. E isto o faz, às vezes, do modo mais traumático, para que nos convertamos.

4. Não nos assustemos com estes acontecimentos e com outros ainda piores que possam vir. Precisamos nos manter firmes na fé, pois o luxo da perplexidade já há muito tempo nos foi tirado, e agora nos resta o bom combate. Lembremo-nos do que disse Nosso Senhor: “o Filho do homem, quando vier, encontrará ainda fé sobre a terra?(Luc. XVIII,8).

terça-feira, 1 de outubro de 2013

O QUE É A TRADIÇÃO CATÓLICA? Trechos da Carta Aberta aos Católicos Perplexos de Mons. Marcel Lefebvre

"De início eu diria ao meu escandalizado leitor que é fácil julgar-se mais católico, mais virtuoso do que Dom Lefebvre, mas que não é tão fácil sê-lo efetivamente."  Gustavo Corção

Monsenhor Marcel Lefebvre
"Mas o que é a Tradição? Parece-me que, com freqüência, a palavra é imperfeitamente compreendida: comparam-na às tradições como existem nas profissões, nas famílias, na vida civil: o buquê fixado sobre a cumieira da casa quando se coloca a última telha, o cordão que se corta para inaugurar um monumento, etc. Não é disto que eu falo; a tradição, não são os costumes legados pelo passado e conservados por fidelidade a este, mesmo na ausência de razões claras. A tradição se define como o depósito da fé transmitido pelo magistério de século em século. Este depósito é aquele que nos deu a Revelação, isto é, a palavra de Deus confiada aos Apóstolos e cuja transmissão é assegurada por seus sucessores.

Ora atualmente, se quer pôr todo o mundo em pesquisa “como se o Credo não nos tivesse sido dado, como se Nosso Senhor não tivesse vindo trazer a Verdade, uma vez por todas. Que se pretende encontrar com toda esta pesquisa? Os católicos a quem se quer impor ”reconsiderações”, após se lhes ter feito “esvaziar suas certezas”, devem lembrar-se do seguinte: o depósito da Revelação terminou no dia da morte do último Apóstolo. Acabou, não se pode mais nele tocar até a consumação dos séculos. A Revelação é irreformável. O Concílio I do Vaticano relembrou-o explicitamente: “a doutrina de fé que Deus revelou não foi proposta às inteligências como uma invenção filosófica que elas tivessem que aperfeiçoar, mas foi confiada como um depósito divino à Esposa de Jesus Cristo (Igreja) para ser por Ela fielmente conservada e infalivelmente interpretada.

Mas, dir-se-á, o dogma que fez Maria a mãe de Deus não remonta senão ao ano de 431, o da transubstanciação a 1215, a infalibilidade pontifícia a 1870 e assim por diante. Não houve aí uma evolução? De modo nenhum. Os dogmas definidos no curso das idades estavam contidos na Revelação, a Igreja simplesmente os explicitou. Quando o papa Pio XII definiu, em 1950, o dogma da Assunção, ele disse precisamente que esta verdade da translação ao céu da Virgem Maria com seu corpo se encontrava no depósito da Revelação, que ela existia já nos textos que nos foram revelados antes da morte do último Apóstolo. Não se pode trazer nada de novo neste domínio, não se pode acrescentar um só dogma, mas exprimir os que existem duma maneira sempre mais clara, mais bela e mais grandiosa.

Isto é tão certo que constitui a regra a seguir para julgar os erros que se nos propõem quotidianamente e para rejeitá-los sem nenhuma concessão. Bossuet o escreveu com energia: “Quando se trata de explicar os princípios da moral cristã e os dogmas essenciais da Igreja, tudo o que não aparece na tradição de todos os séculos e especialmente na Antigüidade, é por isso mesmo não somente suspeito mas mau e condenável; e é o principal fundamento sobre o qual todos os santos Padres (da Igreja) e os papas mais que os outros, condenaram falsas doutrinas, não havendo nada de mais odioso à Igreja romana que as novidades.

O argumento que se faz valer aos fiéis aterrorizados é este: “Vós vos agarrais ao passado, sois passadistas, vivei com vosso tempo!” Alguns desconcertados, não sabem o que responder; ora, a réplica é fácil; aqui não há nem passado nem presente, nem futuro, a Verdade é de todos os tempos, ela é eterna." Monsenhor Marcel Lefebvre - Carta Aberta aos Católicos Perplexos

sábado, 28 de setembro de 2013

Do site Fratres in Unum:

Francisco fala em Roma, Burke fala nos EUA.

Cardeal Burke.Por Il Foglio | Tradução: Fratres in Unum.com –  Se não fosse o longo colóquio do Papa Francisco com a “Civiltà Cattolica”, a entrevista do Cardeal Raymond Leo Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, haveria de ficar escondida nas páginas do períodico mensal “Catholic Servant”, impresso em Minneapolis, e seria facilmente esquecida. Principalmente, depois de Francisco ter declarado que algumas questões e certos princípios inegociáveis não deveriam se tornar prioridades no ministério dos sacerdotes, devendo apenas ser pregados em contextos específicos, pois a posição da Igreja já é bastante conhecida. Palavras que na América, onde está alinhavada a batalha, inclusive política, da ala conversavora do episcopado, hoje guiado por Timothy Dolan, surpreenderam.
Cardeal Burke.

Por isso publicamos hoje esta entrevista e damos ampla cobertura ao que disse o Cardeal Burke, enquanto a milhares de quilômetros de distância, em sua suíte papal na Casa Santa Marta, Bergoglio lembrava que “uma pastoral missionária não pode estar obcecada com a transmissão desarticulada de uma multiplicidade de doutrinas a serem impostas com insistência”. Além de falar sobre o Summorum Pontiticum e a participação dos fiéis católicos na Missa, o Cardeal Burke dedica amplo espaço à tríade contracepção, aborto e casamento gay. Não tem medo de falar sobre “a alarmante rapidez com que se está implementando a agenda homossexual”, fato que “deve despertar a todos nós e nos deixar alarmados quanto ao futuro da nação” [referindo-se aos EUA]. Sobre isso, acrescenta o Cardeal: “estamos diante de um engano, de uma mentira sobre os aspectos mais fundamentais de nossa natureza humana, da sexualidade humana, que nos define [como tais]”.

Mentiras que só podem “vir de Satanás”, diz o Cardeal e antigo arcebispo de Saint-Louis. “É uma situação diabólica que visa destruir os indivíduos, as famílias e finalmente a nossa nação. É o mal imperante, logo, como resultado de uma cultura de morte, uma cultura contra a vida e contra a família que já existe há tempos”. E a culpa, a responsabilidade máxima do colapso “é dos católicos”, diz Burke.

“Não combatemos adequadamente, porque não nos foi ensinada a nossa fé católica, sobretudo na profundidade necessária para enfrentar esses graves males do nosso tempo. É uma falência da catequese, seja a catequese das crianças, seja a dos jovens, que é realizada nos últimos 50 anos. É necessária uma atenção muito mais radical, e posso dizer isso porque fui bispo de duas dioceses diferentes”. O resultado da catequese superficial dos últimos 50 anos “é que muitos eleitores adultos apoiam políticos com posições imorais, porque não conhecem a sua fé católica e o seu ensinamento sobre a questão da atração pelo mesmo sexo e sobre a desordem intrínseca das relações sexuais entre duas pessoas do mesmo sexo. Isso porque – acrescenta – tais pessoas não estão em condições de defender a fé católica”.

O fundamental por determinar a situação corrente foi “a exaltação da virtude da tolerância, falsamente concebida como a virtude que se sobrepõe a todas as outras virtudes”, disse Burke. Em outras palavras, explica, “deveríamos tolerar outras pessoas em suas ações imorais, a ponto até de parecer que apoiamos a moral equivocada. A tolerância é uma virtude, mas certamente não é a principal, que é a caridade. E caridade é falar da verdade, especialmente da verdade sobre a vida humana e a sexualidade humana. Enquanto nós amamos o indivíduo, nós desejamos somente o melhor para aqueles que sofrem de uma inclinação que os leva a se envolverem em relações sexuais com uma pessoa do mesmo sexo. Nós devemos condenar estas ações, porque estão em desacordo com a própria natureza, como Deus nos criou. É preciso dizer, nota o cardeal prefeito, um basta “ao falso sentido de diálogo que se infiltrou também na Igreja. Não é possível reconhecer publicamente aqueles que apoiam violações abertas à lei moral, nem render a eles quaisquer tipos de honras. Isto é um escândalo, uma contradição, um erro”.

COMENTÁRIO DO TRADIÇÃO CARIRI: Sábias e santas palavras de um digno Príncipe da Santa Igreja Católica, queira Deus iluminar o Papa Francisco pra perceber onde estão os verdadeiros católicos que amam a Igreja e sofrem com a profuda crise de Fé que ela atravessa já há 50 anos como bem aponta o Prefeito do Tribunal da Signatura Apóstolica, Cardeal Burke - Digníssimo sucessor dos Apóstolos!

O SACRIFÍCIO DA SANTA MISSA É O MESMO SACRIFÍCIO DA CRUZ



Um dos propósitos do Jornal “Versus Deum” e do Blog Tradição Cariri é trazer para os seus leitores textos dos Santos e Doutores da Igreja que são, em nossos dias, muitas vezes negligenciados, quando não deliberadamente escondidos e esquecidos por aqueles que deveriam conduzir o povo de Deus ao perfeito conhecimento da Fé Católica. 

Por isto, transcrevemos a seguir as belas palavras de SÃO LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO, sobre o principal aspecto que envolve o mistério da Santa Missa, seja no Rito Antigo – Tridentino defendido pelos que fazem o “Versus Deum”, seja na Liturgia Reformada de Paulo VI, que é a relação estreita, mística e profunda que há entre o Sacrifício da Missa e o Sacrifício da Cruz de Cristo no Calvário, que são na realidade o Único e Mesmo Sacrifício como bem ensina a Regra de Fé Católica.



Seguem as palavras deste grande santo:

  
A principal excelência do santo Sacrifício da Missa consiste em que se deve considerá-lo como essencialmente o mesmo oferecido no Calvário sobre a Cruz, com esta única diferença: que o sacrifício da Cruz foi sangrento e só se realizou uma vez e que nessa única oblação JESUS CRISTO satisfez plenamente por todos os pecados do Mundo; enquanto que o sacrifício do altar é um sacrifício incruento, que se pode renovar uma infinidade de vezes, e que foi instituído pra nos aplicar especialmente esta expiação universal que JESUS por nós cumpriu no Calvário.


Assim o SACRIFÍCIO CRUENTO foi o MEIO de nossa REDENÇÃO, e O SACRIFÍCIO INCRUENTO nos proporciona as GRAÇAS da nossa REDENÇÃO.


Um abre-nos os tesouros dos méritos de CRISTO Nosso Senhor, o outro no-los dá para os utilizarmos.


Notai, portanto que na Missa não se faz apenas uma representação, uma simples memória da Paixão e Morte do Nosso Salvador; mas num sentido realíssimo, o mesmo que se realizou outrora no Calvário aqui se realiza novamente: tanto que se pode dizer, a rigor, que em cada Santa Missa nosso Redentor morre por nós misticamente, sem morrer na realidade, estando ao mesmo tempo vivo e como imolado: Vidi agunum stantem tanquan accisum (Apoc 5, 6).


No santo dia de Natal, a Igreja nos lembra o nascimento do Salvador, mas não é verdade que Ele nasça, ainda, nesse dia.


Nos dias da Ascensão e Pentecostes, comemoramos a subida do Senhor JESUS ao Céu e a vinda do ESPÍRITO SANTO, sem que, de modo algum nesses dias o Senhor suba ainda ao Céu, ou ao ESPÍRITO  SANTO desça visivelmente à Terra.


A mesma coisa, porém, não se pode dizer do mistério da Santa Missa, pois aí não é uma simples representação que se faz, mas, sim, o mesmo sacrifício oferecido sobre a Cruz, com efusão de sangue, e que se renova de modo incruento: é o mesmo corpo, o mesmo sangue, o mesmo JESUS, que se imola hoje na Santa Missa. Opus trae Redemptionis exercetur, diz a Santa Igreja.


A obra de nossa Redenção aí se exerce: sim, exercetur, aí se exerce atualmente. Este santo sacrifício realiza, opera o que foi feito sobre a Cruz. Que obra sublime! Ora, dizei-me sinceramente  se, quando ides à Igreja para assistir a Santa Missa, pensásseis bem que ides ao Calvário assistir à morte do Redentor, que diria de alguém que vos visse aí chegar numa atitude tão pouco modesta? Se Maria Madalena fosse ao Calvário e se prostrasse aos pés da Cruz vestida, perfumada e ataviada como em seus tempos de desordem, quanto não seria censurada! E que se dirá de vós que ides à Santa Missa como se fôsseis a uma festa mundana?


Que aconteceria, sobretudo se profanásseis este ato tão santo, com gestos, risadas, cochichos, encontros sacrílegos?


Digo que, em qualquer tempo e lugar, a iniquidade não tem cabimento; mas os pecados que se cometem na hora da Santa Missa e na proximidade do altar, são pecados que atraem a maldição de Deus: Maledictus qui facit opus Domini fraudulenter (Jer 48,10). Meditai seriamente sobre este assunto” - SÃO LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO, extraído do livro AS EXCELÊNCIAS DA SANTA MISSA.


Fortes e ortodoxas palavras, caros leitores! Mas palavras de um Santo, notem bem!


Antes buscássemos dar mais ouvidos às palavras dos grandes Santos e Doutores da Santa Igreja que a qualquer “profeta moderno” apressado na tarefa de reformar e deturpar a Regra de Fé Católica em busca, no mais das vezes, de agradar nossos mundanos ouvidos ou de ser elogiado pelo Mundo!


Para concluir gostaríamos de fechar propondo aos nossos leitores uma reflexão, dado que a Santa Missa nada mais é que a renovação incruenta do Sacrifício do Calvário, como sempre ensinou a Fé Católica pelos séculos, qual deveria ser nossa atitude diante da Sagrada Liturgia? Seria razoável imaginar no Calvário músicas seculares com ritmos dançantes? Palmas? Pula-pula e algazarra?


Ou antes, deveríamos estar contritos, ajoelhados, em oração profunda e unitiva com Aquele que se imola por nós, muito embora sejamos tão indignos?


Um outro grande Santo Capuchinho, o Padre Pio de Pieltrecina, certa vez foz chamado a responder pergunta semelhante, eis sua resposta:


“Padre, como devemos assistir à Santa Missa?


Como assistiram a Santíssima Virgem e as piedosas mulheres. Como assistiu S. João Evangelista ao Sacrifício Eucarístico e ao Sacrifício cruento da Cruz.”