quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Chesterton, indispensável.
"Caso falemos de alguma coisa como um aspecto da verdade, é evidente que alegamos conhecer o que é a verdade; da mesma forma que, ao falarmos sobre a pata traseira de um cachorro, alegamos conhecer o que é um cachorro. Infelizmente, o filósofo que fala a respeito de aspectos da verdade geralmente também pergunta , "O que é a verdade?" Muitas vezes até nega a existência da verdade, ou diz ser inconcebível à inteligência humana. Como, então, pode reconhecer seus aspectos? Não gostaria de ser um artista que levasse um esboço arquitetônico a um construtor, dizendo, " Essa é a vista sul do chalé com vista para o mar, contudo, tal chalé não existe". Não gostaria sequer de ter que explicar, sob tais circunstâncias, que um chalé com vistas para o mar pode até existir, mas que é impensável a mente humana. Muito menos gostaria de ser o confuso e ridículo metafísico que afirma ser capaz de ver em todos os lugares aspectos de uma verdade que não existe. É perfeitamente óbvio que há verdade em Kipling, que há verdades em Shaw e Wells. Mas, o grau com que as podemos perceber depende estritamente de quão distante estamos de uma concepção interna e definida do que seja a verdade." G.K.Chesterton, Hereges. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Frei Damião "Em Defesa da Fé" - O Santo Sacrifício da Missa

 "Mas a Santa Missa não é um sacrifício diferente do sacrifício da Cruz; é o próprio sacrifício da Cruz; nem se oferece para completar os méritos da Redenção, e sim para nos serem aplicados estes méritos.
(...) Os mais antigos doutores da Igreja falam do santo sacrifício da Missa.
Sto. Irineu (202 d.C.) diz: " O sacrifício da nova Aliança é a Ceia; Jesus Cristo intitui-a não só como sacramento, mas também como sacrifício. A Igreja oferece estes sacrifício em todo o Universo.
S. Cipriano, Bispo de Cartago  (258 d.C.) escreve: "Os Padres da Igreja oferecem o sacrifício exatamente como Cristo ofereceu" e acrescenta: "Nós oferecemos todos os dias, nas épocas de operseguição e nas de paz, o sacrifício pelo qual preparamos os fiéis a imolarem-se como vítimas pelo martírio".
"O único sacrifício - diz S. Leão I - do Corpo e do Sangue de Cristo substitue todos os sacrifício".
Todos os afrescos das catacumbas  provam estes sacrifício, assim como as mais antigas liturgias, isto é, os livros que encerram as orações usadas neste sacrifício e as cerimônias que se deviam observar para oferecer.
Estes testemunhos e muitos outros que poderia alegar, penso que sejam suficientes para nos convencermos de que a cristandade sempre acreditou na missa como sacrifício.
Quem primeiro negou esta verdade foi Lutero e ele mesmo diz que foi o diabo que o impeliu a fazê-lo.
Que pena, pois, é abandonar a doutrina da Igreja, para abraçar uma doutrina sugerida pelo demônio!
Leito amigo, jamais cometa semelhante estultície." 
Frei Damião de Bozzano - Em Defesa da Fé, 1953.  
 
Pena que pouco se escute palavras tão claras nas homílias de hoje em dia que se ouvem por aí, nem mesmo na casa do Seráfico São Francisco, do Martelo dos Hereges Santo Antônio, do Místico Padre Pio, do Glorioso São Félix, do Preciso São Leonardo de Porto-Maurício e do Tridentino Frei Damião de Bozzano!
 
Que a Virgem Santíssima nos ajude atravessar estes nossos tristes tempos e abençoe todos os sacerdotes para que sigam o exemplo de fidelidade e amor a Igreja e às almas de homens como Frei Damião!