quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

MEDITANDO COM OS SANTOS
 
"Antes da vinda do Messias, o mundo estava abismado na noite tenebrosa da ignorância e do pecado. No mundo o Deus verdadeiro era conhecido tão somente num cantinho da terra, a saber, na Judéia: Notus in Iudaea Deus – “Deus é conhecido na Judéia”. Em todo o resto do mundo eram adorados como deuses os demônios, os animais e as pedras. Em toda a parte reinava a noite do pecado, que cega as almas, enche-as de vícios, e priva-as da vista do estado miserável em que se acham, inimigas de Deus e condenadas ao inferno. Dessas trevas veio Jesus livrar o mundo. Livrou-o da idolatria dando-lhe o conhecimento do Deus verdadeiro; livrou-o do pecado com a luz de sua doutrina e dos exemplos divinos: O Filho de Deus veio ao mundo para destruir as obras do diabo.

O profeta Jeremias predisse que Deus havia de criar um novo Menino para ser o Redentor dos homens: Creavit Dominus novum super terram. Esse novo Menino foi Jesus Cristo, que faz as delícias do paraíso e é o amor de Deus Pai, que fala assim: Este é o meu Filho dileto em que deposito as minhas complacências. É este Filho quem se fez homem. Embora criança nova, deu a Deus mais honra e glória no primeiro momento de sua criação do que lhe têm dado e durante toda a eternidade lhe poderão dar todos os Anjos e Santos juntos. Por isso é que no nascimento de Jesus os Anjos cantaram: Gloria in excelsis Deo – “Glória a Deus nas alturas. Jesus Menino rendeu a Deus mais glória do que lhe arrebataram os pecados de todos os homens."
 
Santo Afonso Maria de Ligório - Bispo e Doutor da Igreja


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DO FRATES IN UNUM.COM nos vem esta ótima notícia, rezemos e trabalhemos para que na nossa Diocese de Crato-CE também se façam respeitar as normas litúrgicas e não tenhamos que presenciar ainda mais abusos e "criatividades" nas celebrações da Sagrada Liturgia, que infelizmente muitas vezes presenciamos por aqui, afinal é também um direito dos fiéis a Liturgia celebrada segundo as rubricas e não segundo o entendimento de cada sacerdote ou, pior, de cada pastoral da liturgia, segue a notícia:

Suíça: o bispo de Chur recorda as normas litúrgicas.

Dom Vitus Huonder, bispo de Chur, Suíça, celebra a Missa TradicionalPor DICI | Tradução: Teresa Maria Freixinho –
Para o início do Ano da Fé, Dom Vitus Huonder (foto ao lado), bispo de Chur e administrador apostólico dos cantões de Obwald, Nidwald, Glaris, Zurique e uma parte de Uri, publicou uma carta pastoral intitulada A Sagrada Eucaristia – Um Sinal de Unidade, para ser lida em todas as igrejas da diocese no domingo, 11 de novembro.

Chefe dos departamentos de Liturgia, Ministério e Serviços da Conferência de Bispos da Suíça (CES), o bispo recorda firmemente aos sacerdotes e fiéis as regras para as celebrações litúrgicas. Dom Huonder enfatiza que o direito de organizar a liturgia pertence à autoridade exclusiva da Igreja; um padre não pode decidir por sua própria conta acrescentar, retirar ou modificar qualquer rubrica, e ele nunca poderá usá-la como um “meio legítimo para promover a participação dos leigos na liturgia.” “Na liturgia, Deus é o verdadeiro autor, idealizador e ator, e a Igreja tem o dever de preservar o sagrado ao longo dos séculos,” explica a carta da diocese de Chur. A Igreja paroquial é um lugar sagrado, reservado ao culto divino, domus Dei, e qualquer outro evento deve ser realizado em outros locais paroquiais.

A carta especifica que a pregação cabe exclusivamente aos ministros ordenados – bispos, sacerdotes e diáconos –, que o uso do dialeto suíço-alemão está autorizado somente para as celebrações com crianças ou jovens, e que os fiéis não devem ser induzidos a erro, perturbados ou magoados por declarações contra o ensinamento da Igreja e sua hierarquia. Dom Huonder insiste também no direito dos fiéis a uma liturgia livre de abusos, que seja livre de ações arbitrárias inventadas no impulso do momento. Ele refere-se à carta pastoral publicada em 2004 — Instrução Redemptionis Sacramentum da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que concede a todo católico o direito de chamar a atenção do bispo diocesano ou da Santa Sé para os abusos litúrgicos.

O número de sacerdotes na diocese é suficiente para garantir a celebração da Missa Dominical, e “domingos de padres”, que sejam considerados como dias de férias, não correspondem à espiritualidade sacerdotal, insiste o Bispo de Chur. Igualmente, a regra comum da Igreja pede que os ministros ordenados distribuam a Santa Comunhão e a levem aos doentes. Quanto à confissão, o sacramento exige que apenas o padre receba a acusação do penitente e lhe conceda a absolvição. A “confissão” a um leigo e sem absolvição sacerdotal não é um sacramento. Essas “maneiras de reconciliação” são corretas apenas se levarem a uma absolvição sacramental, ele recorda.

Finalmente, os fiéis devem ser encorajados a se aproximarem do sacramento da Eucaristia com grande respeito. Ou seja, o bispo Huonder exorta que todos devem estar atentos às condições necessárias para receber a comunhão: o Batismo, confissão da fé católica, o estado de graça e o jejum eucarístico por, pelo menos, uma hora de antecedência.

Em 9 de novembro, o dia seguinte à publicação da carta pastoral de Dom Huonder, Dom Josef Annen, Vigário Geral de Zurique e Glaris, e os anciãos de  Zurique, juntamente com Dom Martin Kopp, Vigário Geral da Suíça central e os anciãos da Suíça central publicaram uma carta explicando as nuances importantes para a carta pastoral do bispo.

Sem dúvida, eles explicam, se Dom Vitus Huonder fala de graves abusos no domínio da liturgia, há certamente casos especiais onde a liturgia é arbitrariamente alterada ou onde melhorias são necessárias. Nesses casos, eles especificam que a melhor solução é um encontro pessoal. Porém, esses casos isolados não devem nos fazer questionar as práticas litúrgicas atuais, que foram adquiridas pela Igreja universal desde Vaticano II e que são aprovadas pelos bispos (além de Dom Huonder, ed.). A colaboração dos leigos durante as celebrações – em comunhão com o padre – “não deve ser descontinuada, e lhes somos gratos,” afirma a carta em termos firmes.
UM PEDIDO DE DESCULPAS E DA VOLTA DO BLOG

Salve Maria Santíssima!

Este breve post é para pedir desculpas aos amigos e leitores do blog Tradição Cariri por estes pouco mais de dois meses sem postar aqui, por problemas pessoais e profissionais precisamos passar um tempo afastados deste nosso pequeno apostolado virtual, o qual acreditamos necessário para a divulgação da Tradição Católica e da Missa Tridentina em nossa amada e rica região do Cariri Cearense.

Outrossim, aproveitamos para informar que estamos voltando e pretendemos nos organizar para manter o blog atualizado constantemente, ao menos semanalmente, de modo a cumprir bem a tarefa que nos propomos, pedindo sempre a Virgem Santíssima, Nossa Rainha Imaculada, a sua poderosa intercessão junto ao seu Filho para que não desanimemos nesta luta por vezes tão dura pela Tradição e a Santa Missa segundo o rito anterior a Reforma Litúrgica.

Pedimos, ainda, a todos que acompanham este trabalho que nos ajudem com suas orações, uma vez que não é contra inimigos apenas de carne que lutamos, mas contra todo um espírito mundano e diabólico que lutamos, senão nos valermos da oração não só não avançaremos, como estaremos sujeitos a retroceder na batalha.